Não posso esquecer do meu alicerce...

Falar dos filhos é difícil, mas também é muito difícil pensar e sentir solidão separados apenas por uma porta...

Meu alicerce se chama Cezar, meu esposo, meu cúmplice, meu namorado, meu amante, meu amigo...
Aquele que em todos os momentos que precisei me acalmar neste isolamento me atendia e dizia, não fica assim... Daqui a pouco estaremos juntos de novo...

Ele que me dá alimentos pela porta, que está cuidando dos nossos tesouros, que está sendo um pai, marido, amigo, profissional, cozinheiro fora de série...

Não é fácil dormir na nossa cama sem você todos esses dias, pensar em você e estar sozinha. Não sentir seu cheirinho, seu abraço, seu beijo, seu carinho...

A saudades que tenho de você está apenas aumentando o amor que sinto....

Já te disse que te escolheria mil vezes se fosse preciso... Também devo concordar que não fui a esposa mais amorosa, dedicada e exemplar nos últimos tempos, mas nada como esse tempo isolada para conseguir ter essa consciência...

Peço à Deus do meu isolamento que você seja paciente, compreensivo e muito amoroso com as crianças... Sei que isso está acontecendo...

Tenho certeza que Nossa Senhora cobre nossa família com seu manto sagrado... Como diria o nosso querido Frei Marcus: Você é uma benção de Deus!!!

Amo você hoje mais que ontem!!!